General Braga Netto é preso pela Polícia Federal após autorização do STF
O general Braga Netto foi preso pela Polícia Federal após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é suspeito de envolvimento em tentativa de golpe de Estado e de obstrução de Justiça por tentar atrapalhar as investigações sobre o episódio.
Segundo a decisão do ministro, as investigações da operação Contragolpe e depoimentos do colaborador Mauro Cid “revelaram a gravíssima participação” do militar da reserva nos fatos investigados. A prisão foi feita a pedido da Polícia Federal após parecer favorável da Procuradoria Geral da República.
O general Braga Netto atuou em um “verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demostrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”, diz a decisão do ministro.
O coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general, também teve busca e apreensão autorizadas pelo ministro.
A decisão também proibiu o contato dos dois investigados com outros envolvidos no caso e ordenou a retirada do sigilo da decisão, da representação da Polícia Federal e do parecer da Procuradoria Geral da República.
A prisão do general ocorreu logo após seu retorno para a sua residência, no Rio de Janeiro, já que no momento da decisão ele estava com a família em Alagoas.
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Júlio Rossato