Retomada da Brava Energia
A Brava Energia (BRAV3) passou por um período de baixa no último trimestre de 2024 após a união entre 3R e Enauta, que levou à mudança de nome e ticker para BRAV3. Entre 9 e 20 de setembro de 2024, os papéis caíram cerca de 20%, com investidores céticos sobre a operacionalização da companhia.
Contudo, a produção reiniciada no campo Papa-Terra e a autorização da ANP para o início das operações no FPSO Atlanta aumentaram a confiança dos analistas de mercado. O banco Bradesco BBI espera que o Papa-Terra contribua com 15 a 17 kbpd (mil barris por dia) e que Atlanta adicione 20 a 25 kbpd inicialmente, aumentando para um pico de 40 a 50 kbpd durante 2025 (produção estimada).
O banco espera que ambos os ativos combinados se traduzam em FCFE (fluxo de caixa livre ao acionista) de US$ 400 milhões em 2025, o que deve ajudar a reduzir materialmente a alavancagem da empresa.
Projeções para 2025
A Genial Investimentos reiterou recomendação de compra, uma vez que reduzem o risco do endividamento da empresa impactar negativamente a tese de investimento. A empresa projeta uma produção diária superior a 70 mil bpde para a empresa a partir de janeiro de 2025, considerando óleo e gás.
Com a empresa entrando em 2025 com uma produção de aproximadamente 80 mil bpde, a Maha projeta a produção alcançando 100 mil bpde. O Goldman Sachs segue com recomendação neutra para a ação e preço-alvo R$ 29,20 para os papéis.
Júlio Rossato