Cuidados com a saúde dos idosos no verão
O clima abafado e as temperaturas mais elevadas exigem cuidados especiais com as pessoas idosas. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância dessa proteção e que atitudes simples podem garantir um verão mais seguro e saudável. Desidratação e hipertermia são as ocorrências mais comuns nessa faixa etária.
Esse público é mais vulnerável aos efeitos indesejados do calor, pois os mecanismos que regulam a temperatura corporal, a pressão arterial e a sede podem perder eficiência com o envelhecimento. Além disso, é frequente que tenham doenças crônicas e usem medicamentos – motivos que podem agravar o quadro clínico.
De acordo com a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa da Sesa, Maria Goretti David Lopes, a desidratação é um dos principais problemas enfrentados pelas pessoas idosas. “A falta de água no organismo pode ocasionar sintomas como dores de cabeça, tontura, fadiga, fraqueza e batimentos cardíacos acelerados, podendo provocar problemas graves”, ressaltou.
Medidas de prevenção
- Oferecer água e outros líquidos com frequência;
- Evitar exposição ao sol nos horários mais quentes do dia;
- Usar roupas leves e claras;
- Manter a casa e o ambiente bem ventilados;
- Usar protetor solar;
- Não deixar idosos sozinhos em locais quentes e sem ventilação adequada;
- Observar sinais de desidratação e procurar um médico imediatamente em caso de suspeita.
Sinais de alerta para comprometimento da saúde com calor:
- Desidratação (pouca urina, boca seca, sede, pele seca);
- Insolação (dor de cabeça, náusea, tontura, febre);
- Câimbras (dores musculares);
- Exaustão por calor (fraqueza, suor excessivo, palidez, batimentos cardíacos acelerados);
- Choque térmico (queda da pressão arterial, pele fria e úmida, desmaio).
Em caso de emergências, procure a unidade de saúde mais próxima ou ligue para o SAMU (192).
Júlio Rossato