Dicas para observar alinhamento planetário em Paraná
Os olhos dos paraenses estarão voltados ao céu nesta terça-feira (21) para observar o alinhamento dos planetas. Mas, para acompanhar o fenômeno natural, é importante que o céu esteja limpo. Pensando nisso, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) dá dicas dos melhores lugares para assistir ao espetáculo.
O meteorologista do Simepar, Lizandro Jacobsen, afirma que quem mora nos extremos Oeste e Sudoeste tem mais probabilidade de encontrar uma noite sem chuva. Ainda assim, não serão todos os municípios dessas localidades que vão encontrar o céu limpo por causa da nebulosidade.
Quem mora em Curitiba, porém, não terá a mesma sorte. A noite de terça-feira (21) deverá ser chuvosa na Capital, com o céu cheio de nuvens. Em outras regiões do Estado, entretanto, a chuva poderá acabar antes, ou começar depois do alinhamento.
De acordo com o professor Amauri Pereira, coordenador do Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná, os planetas estão sempre alinhados. O que estão chamando de alinhamento dos planetas nesta terça-feira será, na verdade, mais de uma conjunção planetária, ou seja, quando os planetas estão a menos de cinco graus de arco no céu”, explica.
As pessoas deverão olhar no horizonte oeste, entre as 19h e as 20h, onde estarão os planetas. Neste horário a lua, que está no quarto minguante, ainda não estará muito visível – ela deve aparecer perto de meia-noite. O astro mais brilhante do céu (depois do sol) será Vênus. A esquerda dele será visível algo como uma estrela laranja, que será Saturno. Ambos os planetas estarão na Constelação de Aquário.
No meio do céu, perto da Constelação de Touro, outro astro brilhante que poderá ser observado será Júpiter. Na mesma distância de Saturno e Vênus, o astro brilhante e alaranjado que poderá ser visto é a estrela Aldebaran (a Alfa da Constelação de Touro).
Já perto do horizonte nordeste estará Marte, o astro laranja, ao lado de outras duas estrelas da Constelação de Gêmeos: Castor e Pollux. Urano e Netuno não serão visíveis a olho nu, somente com telescópios.
Júlio Rossato